Dia 07 de maio-Dia nacional de prevenção a Alergia!
Aproveitando a data, gostaria de pedir sua atenção especial a esse texto, que tem como objetivo informar as pessoas a respeito da APLV(Alergia a Proteínas do Leite de Vaca), a qual atinge cerca de 2,5% das crianças menores de 3 anos, e que se não for corretamente tratada e diagnosticada, pode se agravar e desencadear diversos sintomas graves, inclusive a morte.
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O que é Alergia a proteínas do Leite de Vaca?
Também conhecida como APLV, a alergia ao leite de vaca é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca e em seus derivados. A alergia pode ocorrer por conta de um contato prematuro com a proteína integral do leite quando ingerida pelo bebê. Logo que nascemos, o nosso intestino ainda está imaturo, e a ingestão dessas proteínas pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo. Se for diagnosticada correatmente, a APLV , pode ser tratada com dieta de exclusão dos alérgenos do cardápio do bebê ou da mãe, e quando seguida corretamente pode evitar várias complicações, tais como :desnutrição grave, déficit de crescimento, baixo ganho ponderal, entre outras...
É mais comum em qual idade?
A alergia ao leite de vaca atinge cerca de 2,5% dos bebês e crianças com menos de 3 anos, já os adultos, raramente têm a doença.
Quais os sintomas?
Geralmente portadores de APLV apresentam um ou mais sintomas como: vômitos, diarréia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, dermatites(vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e"pele grossa"), problemas respiratórios (asma, chiado no peito, rinite...), e emagrecimento.Apesar da maioria das pessoas não terem conhecimento, a alergia alimentar, pode levar a reações alérgicas fortissímas e em casos extremos, inclusive reação anafilática .Essas reações podem aparecer minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou seus derivados, de forma persistente ou repetitiva, e independe da quantidade de alimento alérgeno ingerido, mas sim do grau de sensibilidade ao alimento. Estes sintomas também estão presentes em outras doenças, o que faz com que nem sempre o diagnóstico seja feito de forma rápida e correta, sendo a APLV confundida com outras patologias.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo médico, baseado em resultados de exames ou avaliação clínica, já que parte das alergias alimentares são alergias não mediadas por sangue, ou seja, nem sempre são descobertas por meio de exames. Dependendo das condições de saúde do paciente, pode-se também fazer o teste de provocação, que consiste na retirada dos alimentos alergênicos para melhora dos sintomas e depois, sua reintrodução, e então a observação de repetição ou não de sintomas, fechando assim o diagnóstico correto.
Uma criança APLV pode receber aleitamento materno?
Sim. A mãe deve e pode amamentar. O leite materno é o alimento ideal até os 6 meses de idade. Ele previne alergias e fortalece o vínculo entre mãe e filho. No caso de bebê alérgico, a mãe deverá seguir dieta especial sem leite e derivados, sempre sob orientação de médico ou nutricionista.
E se meu filho não for amamentado no peito,deve seguir alguma dieta especial?
Sim .É necessária a exclusão completa de leite de vaca e seus derivados, além dos alimentos industrializados que podem conter leite ou derivados, tais como: caseína, caseinato, soro de leite, proteínas do soro, entre outras nomeclaturas. Também deverá ser necessário o uso de fórmula especial hipoalergênica, que será prescrita estritamente pelo pediatra.
Atenção :Leite de cabra, soja, ovelha, búfala também podem causar reações alérgicas e não são indicados no caso de APLV.
Com que idade a APLV tende a acabar?
Metade das crianças com APLV melhora por volta de um ano de idade. A maioria, cerca de 90%, está curada ao completar 3anos. São raros os casos de APLV que persiste pelo resto da vida. No entanto, na APLV IgE-mediada cerca de 35% desses pacientes persistem sintomáticos.
Fatores hereditários:
Cerca de 80% de pessoas que tenham pai ou mãe com doenças alérgicas como asma ou rinite desenvolvem estas mesmas doenças!
*Números divulgados pela ASBAI.
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