Food intolerance - Special formulas

(Children with food intolerance or any other disease that prevent digestion/food absorption, need special formulas to survive and these formulas are imported and very expensive. The Pregomin was withdrawn from the Brazilian market overnight (from the world market too according to the manufacture), without notice, putting children at risk! These children are hostages of their own illness and their own personal circumstances and do not deserve to be treated as "lab rats" having to be submitted to hospitalization, sudden change to other formulas, tests, pain and stress, all at once just because one company decided not to produce the medicine that most of them take for many years.)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

AGUA DE COCO E LEITINHO DE COCO

Arthur está aceitando muito bem o coco, tanto a água do coco verde quanto o leitinho feito com a água ou a própria água de coco e a polpa do coco maduro batido e coado.  Fiquei tão empolgada com o fato de ter mais uma opção, dele ter gostado que fui buscar mais informações sobre a fruta...




A IMPORTANCIA DO COCO

O coqueiro é uma árvore da qual tudo se aproveita.

O coco é um alimento rico em proteínas, gorduras, calorias, vitaminas A, B1, B2, B5 e C, potássio, sódio, fósforo, cloro e fibras. Como benefício ao organismo atua como adstringente para as hemorroidas, como diurético e ainda é indicado em situações de diarreia, vômitos, câimbras, dor de cabeça, problema cardíaco, pressão alta e desidratação. Também hidrata a pele, diminui o colesterol, combate a verminose, controla a pressão arterial, repõe energia, depura o sangue, diminui febre e auxilia no tratamento de úlcera estomacal.

Suas propriedades medicinais são reconhecidas e testadas pelo mundo a fora:

  • A água de coco com farinha de arroz, feito cataplasma, é usada na China, em feridas gangrenosas e cabeça de prego (furúnculo);
  • Em Curaçao, o leite de coco feito na hora e a carne do coco maduro, são usados para matar vermes.
  • O leite de coco é usado, também externamente, para tratar mastites (inflamação das mamas) e erisipelas (vermelhão).
  • O óleo de coco é usado, com sal, para gripes e garganta inflamada, é também um bom meio para fazer massagem.
  • A raiz do coqueiro, considerada adstringente, é utilizada para baixar a febre, para diarreias e disenterias;
  • em casos de aumento do fluxo menstrual e em gargarejo para aliviar a dor de dente.
  • O cabelo de coco, depois de fervido, é efetivo contra diarreias e sapinhos.
  • No Sri Lanca, as raízes são torradas feito pó e usadas como pasta de dente. Também são utilizadas como desinfetante para feridas e para gargarejar nos problemas de boca e garganta.
  • Por ser considerada estéril, pode ser usada em caso de emergência para hidratação parenteral (na veia) - experiência nesses sentido foi feita em Bangok, Tailândia.




Água de Coco

  • A água do coco verde é a mais pura, nutritiva e completa bebida que a natureza produz nos trópicos.
  • O ponto ideal para se beber a água coco do verde, é em torno de 6-7 meses depois que os frutos começarem a aparecer. Nessa fase se encontra a maior concentração de sacarose, depois esta tende a diminuir, na medida em que o coco amadurece. O principal constituinte da água, é o potássio, que varia de acordo com a quantidade encontrada nos solos.
  • A água de coco é considerada um soro vegetal e, por isso é ideal para repor o líquido perdido depois de atividades físicas e para recuperação em casos de desidratação.
  • Recomendada durante a gravidez, além de aliviar o enjoo e azia;
  • é rica em magnésio, ingrediente cujo ser humano precisa para conservar a tensão muscular eque contribui para a formação e crescimento de tecidos (por isso auxilia em uma gestação mais saudável).
  • possui sais minerais como sódio e potássio, que regulam o equilíbrio dos líquidos no organismo;
  • empregada como diurético por ser rica em sais de potássio;
  • Por seu alto conteúdo em sais minerais, é usada nos casos de diarreia, vômitos, desidratação. e até mesmo cólera.
  • usada também em casos de câimbras, problemas cardíacos, pressão alta, dores de cabeça e mal-estar. Ajuda também no combate ao colesterol e pasmem, no crescimento e desenvolvimento infantil.
  • ajuda a hidratar e amaciar a pele, previne rugas, reduz o nível de colesterol e controla a pressão arterial.
  • é conhecida por combater a verminose infantil, prevenir e auxiliar no tratamento da artrite, tratar de úlcera estomacal, combater a prisão de ventre e reduzir a febre – nesses casos não se recomenda ingestão do líquido gelado.
  • Por ser alimento de baixa calorias (cerca de 19 calorias em 100 mililitros), pode ser ingerido a vontade e sem engordar!!

Composição Química da água de coco verde
  • água 95,5%
  • proteína 0,1% - A proteína do coco tem uma proporção dos aminoácidos arginina, alanina, cisteína (essenciais) e serina maior do que aqueles encontrados no leite de vaca - em alguns lugares das Filipinas, esta água é usada para alimentar crianças pequenas.
  • gordura - de 0,1%
  • carboidratos 4%
  • cálcio 0,02%
  • fósforo – 0,01%
  • ferro 0,5%.
  • vitamina C - pode variar de 2,2 a 3,7 mg/%, e vai diminuindo na medida em que o coco amadurece.
  • vitaminas do complexo B em pequena proporção
  • sais minerais: iodo 105mg, potássio 312mg, cálcio 29mg, magnésio 30mg, ferro 0,10mg, cobre 0,04mg, fósforo 37mg, enxofre 24mg e cloro 183mg/100ml.


Obs. A água de coco contém um fator de crescimento e é utilizado em alguns laboratórios como meio de cultivo.


A Polpa do Coco Maduro

A carne do coco maduro é um alimento importante na culinária dos países tropicais. O leite ou creme obtido do coco fresco ralado, serve como base no preparo de diversos pratos, tanto na culinária doméstica, quanto na comercial.

No processo de extração do óleo de coco, a torta resultante é rica em proteína de 18 a 25% e em fibras. Porém, pelo processo de industrialização, que utiliza altas temperaturas, se produz a desnaturação da proteína, que não fica adequada para o uso humano, sendo usado para a alimentação de ruminantes. O bagaço resultante da extração caseira do leite ou óleo de coco, por não utilizar o processo industrial, pode e deve ser usado na confecção de bolos, pães, etc., pois é rica em proteínas e fibras.


A farinha de coco na Índia e nas Filipinas, é preparada a partir da extração do óleo para ser usada na alimentação, especialmente em padarias e merenda escolar, podendo substituir a farinha de trigo e leite, sem gordura em até 5%, sem afetar o valor e a qualidade do produto.

Coco seco é outro produto muito usado na indústria de alimentação. O coco seco, bem processado deve ser crocante, branco, com um sabor agradável e doce do coco. O valor nutritivo é aproximadamente o seguinte: gordura 67,50%, carboidratos 5,9%, proteínas 9,3%, sais minerais 2,4% e fibras 3,9%.


Óleo de coco


O óleo de coco possui os seguintes ácidos graxos:
  • ácido capróico 0,3-0,8%,
  • caprílico 5,5-9,5%,
  • cáprico 4,5-9,5%,
  • láurico 44-52%,
  • mirístico 13-19%,
  • palmítico 7,5-10,5%,
  • esteárico 1-3%,
  • araquídico até 0,04%,
  • oleico 5,8%,
  • linoleico 1,5-2,5%.
O óleo de coco é rico em óleos saturados, em especial ácido láurico e mirístico e contém uma grande porcentagem de glicerol - que é importante para o organismo, pois com ele o corpo produz ácidos graxos saturados ou insaturados, de acordo com suas necessidades.


O Óleo de coco, para uso doméstico, é preparado a partir do leite de coco fresco esquentado; com o calor, o óleo se separa, então é retirado e coado (em nível industrial, é utilizado o processo hidráulico junto com solventes químicos).


Como todos os óleos ricos em ácido láurico, têm boa demanda na indústria de alimentos e na química, devido a sua "baixa rancidade", sua facilidade de derreter e sua habilidade de formar emulsões estáveis e espuma. Esses fatores têm levado o óleo de coco a ser usado como óleo de cozinha, gordura vegetal, substituto de gordura do leite em margarinas, biscoitos, bolos, sorvetes e cremes para bolos, também substituto da manteiga de cacau.


O óleo de coco tem um maior "grau de digestibilidade", que qualquer gordura, incluindo a manteiga e isso é devido a seu alto percentual de glicerídeos assimiláveis (91%). Por isso foi usado como substituto da manteiga, especialmente na confecção de margarina, porém com a introdução de óleos hidrogenados na confecção de margarina e gorduras vegetais, o óleo de coco perdeu seu lugar privilegiado na indústria alimentícia, especialmente a partir da preocupação de usar óleos poli-insaturados para evitar as doenças coronárias, por aumento do colesterol. No entanto, estudos feitos com grupos na Polinésia, que utilizam grande quantidade de óleo de coco na sua comida, encontraram uma menor taxa de gordura no sangue que o grupo que consumia uma dieta no estilo europeu. Por isso o consumo de gorduras saturadas ou insaturadas na influência do nível de colesterol no sangue, ou de doenças coronárias, deve ser analisada no contexto geral da dieta e do estilo de vida das pessoas.


Obs. De todos os óleos vegetais de uso industrial o de coco tem o mais alto valor de saponificação e o mais baixo valor de iodo e de refração, o que significa que o óleo de coco é excelente para o preparo de pomadas cremosas.


Importante - o coco verde pode ser utilizado a vontade, porém quando o coco já está maduro deve-se evitar a ingestão por pessoas com pressão alta, problemas cardíacos e que possuam uma taxa de colesterol elevada no sangue em razão da alta concentração de gordura que existe na polpa.


RECEITAS DE SUCESSO


Como sempre saliento, não sou médica ou nutricionista e tudo o que escrevo é baseado no que estudo e na experiência em ter um filho alérgico, sempre com o propósito de evitar que outras crianças não sofram as consequências de um diagnóstico tardio como o meu filho, que foi submetido ao leite de vaca durante todo o primeiro ano de sua vida, apesar de ter ficado internado aos cuidados da equipe de dois dos melhores hospitais do Rio de Janeiro.

Como todas as mães de crianças portadoras de intolerância alimentar, meu maior objetivo é conseguir que meu filho possa viver bem apesar de sua enfermidade.

Sabemos que cada criança tem alergia a alimentos específicos e fazem uso de fórmulas diferentes mas, a troca de experiências é fundamental para que possamos buscar uma melhor qualidade de vida para nossos filhos. Por isso resolvi criar um espaço para compartilhar algumas receitinhas de sucesso.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Superando a Exclusividade e a Neofobia

 
Como sempre, de início, gostaria de relembrar que não sou médica e que, tudo o que escrevo é baseado no que estudo e na experiência em ter um filho alérgico, sempre com o propósito de evitar que outras crianças não sofram as consequências de um diagnóstico tardio como o meu filho, que foi submetido ao leite de vaca durante todo o primeiro ano de sua vida, apesar de ter ficado internado aos cuidados da equipe de dois dos melhores hospitais do Rio de Janeiro.

Segundo um dos médicos do meu filho, " 5% das crianças que permanecem com os sintomas de alergia alimentar após os 5 anos de idade. Em geral, estes casos progridem com a alergia até a idade adulta e há diversos casos de adultos que não podem ingerir leite de vaca e derivados, realizando uma dieta seletiva deste alimento."

Entretanto, também é de nosso conhecimento que o uso prolongado de fórmulas hidrolisadas tem um alto preço - a atrofia do aparelho digestório pelo próprio desuso, cujas considerações também tratamos anteriormente na matéria Intestino Curto Funcional - Breves Considerações”nenhuma mãe deseja que sei filho viva eternamente dependente de formulas hidrolisadas mas a fórmula também não pode ser retirada de uma hora pra outra pois a readaptação requer um lapso considerável, que depende do tempo que o organismo esteve privado de alimentos e de quão gravemente foi afetado.

Durante a readaptação e as vezes até mesmo depois, a criança pode precisar de continuar a usar a fórmula hidrolisada caso não consiga garantir o consumo  de calorias e nutrientes necessários para sua sobrevivência, senão desnutrirá .

Estamos travando uma verdadeira batalha na introdução de alimentos após anos de exclusividade. A primeira tentativa de introdução de alimentos veio acompanhada de muitas infecções especialmente otites e descamação no canal auditivo, nos levando a nova etapa de dieta exclusiva para “limpar” o organismo visando nova reintrodução, desta vez com alimentação orgânica.

De fato, após a utilização de orgânicos, as infecções diminuíram sensivelmente.

Tudo o que me foi detalhadamente explicado pelo gastroenterologista com relação a readaptação do Intestino Curto Funcional aos alimentos realmente aconteceu - a adaptação desse aparelho digestório aos alimentos é muito lenta - enfrentamos diarreias, constipações, assaduras, gases, distensão abdominal, irritabilidade, etc. Tais reações não são necessariamente intolerância ao alimento mas dificuldade de digeri-lo, mais uma etapa na adaptação que precisamos vencer: ensinar o aparelho digestório a produzir as enzimas necessárias e a conseguir digerir e absorver algo novo!

Logo no início, percebemos que no caso do Arthur, após inserir devagar e gradativamente um alimento, se deixássemos de inseri-lo na sopa por alguns dias para introduzir um outro, o organismo “esquecia” de como digerir este.... e a solução foi inserir gradativamente cada um deles, sem deixar de usar os outros.

Mais de um ano após termos iniciado a readaptação, a sopinha acabou se transformando num SOPÃO, um verdadeiro COZIDO de legumes, com a adição apenas do peito de frango KORIN (em quantidade inferior a desejada para que a sopa não fique linhenta e fibrosa demais a ponto de inviabilizar sua deglutição). Infelizmente, enfrentamos outros problemas além da alergia alimentar como a neofobia e problemas de deglutição, pouca capacidade gástrica, desmotilidade, dificuldade de esvaziamento gástrico, etc., assim, Arthur não consegue se manter somente com a sopa e precisa continuar com o hidrolisado.

Atualmente, como sopinha virou um mini sopão, com tantos legumes, acaba resultando sempre em uma quantidade maior do que a que ele consome diariamente, por isso, escolho legumes novinhos e pequenos e fazemos um “sopão base” que dura para uma semana no máximo, processo e congelo em potes de 240 ml (aqueles próprios para congelar leite materno).

Diariamente incrementamos ao sopão base um ingrediente fresquinho (um leguminho, uma verdurinha ou um feijaozinho), não só para mudar o paladar, mas também para repor os nutrientes perdidos pelo congelamento e fazemos a famosa brincadeira – uma goladinha de sopa e uma mamadinha de leite, com muita alegria e muitos elogios para podermos chegar ao final.... Ah, sei que muitas mães não permitem mas, no nosso caso, um filminho no DVD portátil ou na TV nos ajudam a garantir a injesta da quantidade necessária sem muita luta ou estresse.

Além da sopa, iniciamos suquinhos e papinhas de frutas fresquinhas (na consistência que lhe é permitido engolir).

Alguns alimentos além da carne de boi e a soja foram excluídos da dieta por diversos motivos (reação, acidez, dificuldade de digestão, gazes, etc) tais como frutas cítricas por liberarem estamina, morango pela acidez imediata que causa nas fezes provocando lesões, repolho em razão dos gases, etc.

Outros alimentos tem sido de grande valia até mesmo pela aceitação - coco fresco, água de coco, maça, pera, banana, feijão, lentilha, arroz... Ele parece gostar do leitinho feito de coco fresco batido com a água de coco.

Infelizmente convivemos com uma grande preocupação - a quantidade proteica da dieta é muito baixa, o que nos mantém dependentes da fórmula hidrolisada...mas, pelo menos, estamos estamos colocando o aparelho digestório para trabalhar e lutando contra sua atrofia.