Food intolerance - Special formulas

(Children with food intolerance or any other disease that prevent digestion/food absorption, need special formulas to survive and these formulas are imported and very expensive. The Pregomin was withdrawn from the Brazilian market overnight (from the world market too according to the manufacture), without notice, putting children at risk! These children are hostages of their own illness and their own personal circumstances and do not deserve to be treated as "lab rats" having to be submitted to hospitalization, sudden change to other formulas, tests, pain and stress, all at once just because one company decided not to produce the medicine that most of them take for many years.)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A necessidade da Fórmula está relacionada com a enfermidade e não com a idade

Recentemente estou sendo questionada pelo fato de meu filho ter 5 anos e ainda ser dependente da fórmula Pregomin.

Ocorre que a necessidade da fórmula está relacionada com a enfermidade e não com a idade e, não podemos esquecer, que existem enfermidades ainda desconhecidas até mesmo pela comunidade médica, que dirá para leigos.

Segundo um dos médicos do meu filho, " 5% das crianças que permanecem com os sintomas de alergia alimentar após os 5 anos de idade. Em geral, estes casos progridem com a alergia até a idade adulta e há diversos casos de adultos que não podem ingerir leite de vaca e derivados, realizando uma dieta seletiva deste alimento."     E meu filho pode estar entre eles.

Apesar de normalmente as fórmulas hipoalergências serem usadas em crianças, normalmente até e 2 anos de idade, muitas outras crianças e até mesmo adultos podem necessitar fazer uso da fórmula para terem garantidos o seu direito a uma vida digna, sem sofrer com disnutrição ou ausência de determinados nutrientes necessários para a sobrevivência.


4 comentários:

  1. Consuelo voce tocou em um assunto também muito importante, tem locais que quando a criança completa 2 anos eles querem terirar a fórmula, mesmo quendo não há cura, retiram e ficam dando cálcio para criança. Aqui querem a todo custo fazer uma descida nas fórmulas mesmos as crianças reagindo a vários alimentos e fórmulas.

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  2. Temos que lutar contra isso. Trata-se de uma questão financeira. É dever do Estado garantir alimento, medicamento e vida digna também para as crianças que têm necessidades especiais.

    Os médicos públicos em alguns lugares SÃO OBRIGADOS a seguir um protocolo para economizar a verba pública mas com laudos médicos podemos entrar com Ação Judicial de Obrigação de Fazer contra o Estado, Município e União para o fornecimento da medicação e garantia de vida digna para nossos filhos.

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  3. Consuelo, cheguei agora no teu blog e já identifiquei-me com ele nesse texto. Dia 02/6 a residente em gastroped que vem atendendo meu filho a partir de fev/2011 [pegou o bonde andando] me disse o mesmo, só que em tom de chantagem: ou tu faz a BID nele ou não podermos mais prescrever o Neocate pra ele [como se meu filho tivesse sido diagnosticado a tempo e viesse usando neocate desde o primeiro mês de gestação!!!]. Fiquei pasma com a chantagem e já comecei a pensar em conversar com a defensora quando retornar lá semana que vem para pedir o seguimento do tratamento.
    Bom saber que a ação para obrigar o HCPA a fornecer as receitas a cada 3 meses chama-se 'Obrigação de Fazer'.
    Bjs, Cinara, mãe de uma cça de 2a7m que foi 'diagnosticado' APLV há 14 meses.

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  4. Consuelo, meu filho se enquadra perfeitamente nesse seu post, pois está com 8 anos e 3 meses e só teve o diagnóstico de alergia alimentar múltipla (com má absorção e hipodesenvolvimento) fechado neste ano (2012), sendo que desde o nascimento, eu sigo com ele em verdadeira peregrinação entre médicos e suas especialidades, cumprindo a risca as recomendações sem grande êxito. Agora, encontrei uma profissional (gastro) maravilhosa, competente e dedicada à infância. Tenho enfrentado grande dificuldade para redenciar meu filho no Programa Municipal de Dispensação de Fórmula Dietética Infantil Especial (nome imenso que a Prefeitura batizou), pois o prefeito editou uma portaria que determina que o programa só atenderá até os 03 anos, como a enfermidade fosse curada instantaneamente quando a criança alcançasse essa idade. Estou lutando para credenciá-lo junto á Secretaria de Saúde, mas já contatei a Promotoria da Infância do Estado, pois tão logo receba o parecer negativo, por escrito, como já me indicaram que eu receberei... então o MP ajuizará ação contra a Prefeitura. Aqui em Belém, as crianças só te recebido as fórmulas mediante ações do MP. É um absurdo!

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